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Tomaz Silva/Agência Brasil
A Prefeitura do Rio quer implementar uma linha do VLT com 20 estações conectando os bairros da Gávea e Leblon até Botafogo, na Zona Sul. O projeto, avaliado em R$ 1,7 bilhão, é citado em um levantamento dos planos de investimento em mobilidade do BNDES, realizado nesse ano.
De acordo com a instituição, um primeiro desenvolvimento de projeto foi contratado em 2016, mas atualizado entre 2023 e 2024 e ainda está em fase de estudos.
A previsão é que sejam implementados dois trechos: o primeiro com origem na estação de metrô Botafogo, seguindo pela Rua Voluntários da Pátria, Rua Humaitá e Rua Jardim Botânico até a PUC-Rio na Gávea. O segundo trecho teria início na Praça Santos Dumont, no mesmo bairro, seguindo pela Av. Bartolomeu Mitre até a estação de metrô Antero de Quental, no Leblon.
A demanda estimada por dia é de mais de 101 mil passageiros.
Mas, além do impacto no trânsito, o professor da UFRJ Marcio de Almeida ressalta que é preciso analisar se os motoristas devem deixar de usar os carros.
No projeto citado pelo BNDES, há ainda um “horizonte de implantação” da medida para 2027 e a inscrição do projeto no PAC Mobilidade para a obtenção de recursos. Mas a Prefeitura afirma que, nesse momento, não há nada de concreto em relação a esse projeto definido.
Além da expansão do VLT para a Zona Sul, o BNDES também cita outros estudos, como ((um projeto com extensão de 15,6 km que prevê uma linha de VLT conectando o bairro da Pavuna, na Zona Norte, com quatro cidades da Baixada Fluminense: Belford Roxo, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Mesquita.
O valor previsto também é de R$ 1,7 bilhão, mas não há, segundo o próprio banco, desenvolvimentos relevantes desde a realização inicial do estudo.
Além disso, um estudo do ano passado da Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade analisa a ligação de VLT conectando os municípios de Magé, na Baixada, e Petrópolis, na Região Serrana, utilizando o trajeto desativado da primeira ferrovia do Brasil, no trajeto Vila Inhomirim até a Rua Teresa, e de Magé até a estação Piabetá da SuperVia.
Não há custo estimado, mas o projeto conta com autorização para licitação do Inea, do Iphan e do Inepac.
A BandNews FM aguarda posicionamento da Secretaria de Transporte.