O projeto prevê a integração de ônibus municipais, intermunicipais e do sistema BRT e VLT
Reprodução/TV Band
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, defende que a criação do Bilhete Único Metropolitano vai permitir que moradores da Região Metropolitana se desloquem entre os munícipios de forma mais ágil e menos burocrática.
O anúncio da nova iniciativa foi feito nesta quarta-feira (6), durante a apresentação do BRT Metropolitano. O espaço que vai integrar os ônibus provenientes da Baixada Fluminense ao sistema de BRT da capital.
A agenda também marcou o início das obras do Terminal Margaridas, que fica na interseção da Rodovia Presidente Dutra com a Avenida Brasil, na altura de Irajá, na Zona Norte do Rio.
De acordo com a Prefeitura do Rio, por meio do Bilhete Único Metropolitano, o usuário vai poder sair de conduções em cidades como Belford Roxo, Queimados e Mesquita, e embarcar no novo terminal pagando a tarifa atual de ônibus da capital, com o custo de R$ 4,70.
O prefeito Eduardo Paes afirma que as negociações com o estado devem avançar com mais rapidez, na comparação com a implantação do Jaé, que levou dois anos para entrar em operação na cidade.
Segundo um levantamento feito pelo município, atualmente, três milhões de pessoas fazem o trajeto da Baixada Fluminense para o Centro do Rio. Hoje, 34 linhas intermunicipais percorrem as rotas, transportando 200 mil passageiros. O prefeito Eduardo Paes ressaltou que, por meio do novo sistema de integração, os cidadãos fluminenses terão mais opções de deslocamento para a capital por menor preço.
O projeto prevê a integração de ônibus municipais, intermunicipais e do sistema BRT e VLT, com o início da operação previsto para o primeiro semestre de 2026.
Além do terminal Margaridas, que tem um investimento de R$ 54,3 milhões, há a previsão de um outro terminal, o Missões, a ser instalado também na avenida Brasil.
A promessa é de que haja a integração total do sistema de ônibus do estado com o BRT até o fim de 2028.