Outro fundo que teve de se sentar com as incorporadoras para negociar foi o Urca Prime Renda (URPR11). Na sua carteira, os CRIs permanecem com inadimplência relativamente baixa, oscilando em torno de 4,5% do portfólio, mas a um custo elevado para os cotistas. Os gestores do fundo abriram mão, temporariamente, do recebimento de juros das dívidas das incorporadoras em dificuldades financeiras para que as empresas usassem o dinheiro para terminar as obras. Com isso, a lógica foi evitar a paralisação dos canteiros e, em última instância, uma eventual tomada dos empreendimentos inacabados como garantia, o que criaria mais problemas.
Gestores de fundos imobiliários negociam alternativas para CRIs ‘estressados’
