Segundo o comentarista, esse formato abre espaço para polêmicas, mas também garante sigilo ao voto, evitando que sócios sejam pressionados.
Disputa equilibrada e clima político
Quesada ainda apontou que a disputa entre os dois grupos está equilibrada. De um lado, apoiadores de Osmar Stábile, que assumiu interinamente após o afastamento de Augusto Melo; do outro, sócios que defendem o retorno do presidente. “Entre os parceiros dele, é 50 a 50. Ele não tem 100% nem do próprio grupo”, afirmou.
Para Cappellanes, um fator que pode influenciar o resultado é a mobilização: enquanto os aliados de Melo devem comparecer em peso, parte dos sócios contrários pode não se sentir motivada a votar, especialmente aqueles que usam apenas a estrutura social do clube e não se envolvem nas questões políticas.
Quesada também relembrou que este pode ser apenas o segundo impeachment da história do Corinthians; o primeiro ocorreu em 1972, quando Miguel Martínez foi afastado por problemas financeiros.
Segurança e prevenção de confusões
Quesada também revelou que o clube preparou medidas de segurança para evitar intimidações no dia da votação. “Não pode haver um clima em que alguém aponte o dedo para o sócio e diga em quem ele deve votar. Chega dessa falta de credibilidade”, disse. O repórter também explicou que a imprensa estará em um local protegido para fazer a cobertura da Assembleia dos sócios do Timão.
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