Segundo testemunhas, o agressor usou um porrete e uma faca para matar a companheira. Com paus, pedras e bombas, como coquetéis molotov, os moradores cercaram a única delegacia da cidade e passaram a hostilizar o acusado.
A revolta aumentou quando o homem chegou na unidade policial escoltado. Em seguida, nem mesmo a presença dos agentes de plantão evitaram a invasão a delegacia. As grades da carceragem foram retiradas e o homem foi levado pelos moradores até o pátio do distrito, onde acabou linchado. Os moradores ainda atearam fogo ao corpo de Andrei, que morreu na hora.
Após o crime, homem voltou para casa e dormiu
Depois do linchamento, a tropa de Choque reforçou o policiamento na cidade. A enteada do acusado, de 21 anos, segue internada, mas sem risco de morte.
A agressão, que terminou na morte da mulher, foi testemunhada pelo filho da vítima, uma criança de 12 anos. Segundo os policiais, ela já havia sido agredida outras vezes pelo acusado.
Desta vez, depois de matar Valdilene, Andrei voltou para casa e dormiu como se nada tivesse acontecido, até ser denunciado por um vizinho e preso.