O delegado Edgar Santana, da Polícia Civil do Paraná (PCPR), afirmou que a falta de sinalização viária contribuiu diretamente para o acidente que causou a morte da advogada e maratonista Giovana Ceccilia Jakiemiv Menegolo, de 29 anos, no último sábado (2), no bairro Mercês, em Curitiba.

Em entrevista à repórter Sarah Erthal, da Band TV, o delegado ressaltou que a ausência de sinalização foi determinante para a tragédia.

“É, a falta de sinalização do local, sem sombra de dúvidas, contribuiu de forma contundente para a ocorrência do resultado final. A Polícia Civil está na posse de imagem e sistema de monitoramento do local. Essas imagens serão remetidas ao Instituto de Criminalística para que possa formalizar a prática e a circunstância do sinistro de trânsito e realizar o exame do local do fato”, declarou Santana.

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que um veículo atravessa o cruzamento e atinge a lateral do carro conduzido por Giovana, que trafegava pela via preferencial. A vítima ficou presa às ferragens, foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros em estado grave e levada ao Hospital Evangélico, mas não resistiu aos ferimentos.

No mesmo dia, outro acidente foi registrado a poucos metros do local da batida que matou Giovana.

O trecho onde ocorreu o acidente tinha passado por obras de recapeamento, mas a sinalização horizontal e a instalação de placas ainda não haviam sido finalizadas até o momento da colisão.

Poucas horas após a morte da jovem, a Prefeitura de Curitiba instalou placas e pintou faixas no cruzamento entre as ruas Tenente João Gomes da Silva e Solimões.

Para o delegado, a ausência de sinalização demonstra que a obra ainda não havia sido concluída.

“A obra só pode ser concluída após a sinalização”, afirmou Edgar Santana.

A Polícia Civil segue com a investigação para apurar responsabilidades sobre o acidente. As imagens do local serão analisadas pelo Instituto de Criminalística.