Depois do espancamento, o criminoso saiu correndo. A agressão aconteceu por volta das 18h50 na calçada que fica em frente à entrada do Shopping Butantã, na zona oeste de São Paulo. 

O criminoso também chegou a cuspir no rosto do repórter Rafael Batalha, da Band, enquanto era levado por policiais para dentro da delegacia nesta quinta-feira (24). 

José Marconi de Brito, conhecido como Tonho, ficou gravemente ferido. Ele foi levado ao hospital das clínicas, onde permaneceu internado por 5 dias até ter morte cerebral. Ele morava com a esposa na região do Butantã, e trabalhava como ajudante geral em uma agência de carros há poucos metros do local do crime. 

Tonho saiu do trabalho e foi caminhando pela rua. Ele iria encontrar a esposa que costuma descer neste ponto de ônibus. O casal tinha combinado de ir numa loja de material de construção antes de voltar para casa. Mas, quando ela chegou, ao invés de encontra-lo, se deparou com policiais contando que um homem tinha acabado de ser brutalmente agredido. 

Enquanto tentava falar com o marido, Josirene perguntou aos policiais o que havia acontecido. Minutos depois, a mulher recebeu uma ligação do colega de trabalho de Tonho, pedindo para que ela entrasse em contato com o hospital. 

Tonho chegou a perder um dos olhos e parte do cérebro já não respondia mais. A morte cerebral foi confirmada na última terça-feira (22). 

O casal completaria 16 anos juntos em outubro deste ano. No dia em que foi espancado, Tonho chegou a falar com a esposa sobre a possibilidade de vender o carro e pegar parte do dinheiro para pagar o casamento. 

Além da esposa, o homem deixou três filhas do primeiro relacionamento e 4 netos.