De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador, com o prato principal, sobremesa e café, o paulistano gasta, em média, R$ 59,67. Considerando só a região central, onde fica a sede da Câmara, a média é um pouco menor: R$ 58,75.
Aumento é quase o dobro da inflação
A Câmara dos vereadores disse que o benefício subiu por causa dos aumentos com alimentação medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor. Mas o aumento de 9,4% é quase o dobro da inflação no período, de 5,4%.
Ao todo, dois mil funcionários recebem o benefício. Com o reajuste, um custo mensal já projetado para agosto de mais de R$ 4,5 milhões. Os servidores e todos os 55 vereadores também recebem vale alimentação, que subiu para R$ 2,03 mil mensais.
Com todas as despesas, o custo chegou a R$ 4,1 milhões. Juntos, os dois benefícios passam a casa dos R$ 8 milhões mensais.
Reajuste de 22% no auxílio saúde
Aumentos de benefícios para servidores públicos acima da inflação são comuns e geram indignação. Os servidores da Câmara Municipal de São Paulo também tiveram reajustado, neste ano, o auxílio saúde, que subiu 22%.
Já outros funcionários municipais não contam com a mesma sorte. Professores fizeram greve por cerca de 20 dias pedindo por reajuste salarial de quase 13%. Em uma sessão conturbada, os vereadores aprovaram 5,2% parcelado em duas vezes, a segunda só será paga em 2026.